Capacidade ociosa comporta crescimento de consumo não inflacionário

2018-01-02T16:42:31-03:00 06/09/2017|Categories: Valor Econômico|Tags: , , , , |

1.Considerando a aprovação das novas metas de déficit primário de R$ 159 bilhões para 2017 e também para 2018, acreditamos que o cenário de cumprimento dessas metas é menos difícil, mas ainda desafiador. Para 2017, ainda será necessário verificar qual será a arrecadação final com o novo Refis e com o leilão de hidrelétricas da Cemig para que as contas fechem. Já para 2018, será preciso contar com uma recuperação mais sólida e sustentada da economia brasileira que traga consigo uma recuperação das receitas administradas para que não seja necessário contar novamente com um expressivo volume de receitas extraordinárias, como cessão onerosa, ou novos contingenciamentos de gastos.

2. Concordo que a retomada se dará via crédito ao consumo. As indicações são de que a retomada da indústria poderá demorar um pouco mais de tempo que o previsto inicialmente para ocorrer, enquanto o consumo vem dando sinais positivos nos últimos meses. Além da liberação de recursos de contas inativas do FGTS e da melhora nos rendimentos reais com a queda vista na inflação, a melhora na margem do crédito tem contribuído para a recuperação do consumo, mas avaliamos que essa melhora ainda é muito tímida para gerar uma pressão inflacionária significativa (tanto que prevemos que a inflação em 2018 vai seguir abaixo da meta, em 4%).

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