Bolsa volta a liderar aplicações

2018-01-02T16:00:01-03:00 01/09/2017|Categories: Valor Econômico|Tags: , , , , |

Os gestores dos fundos multimercados têm se mostrado mais animados com o risco bolsa do que as próprias casas especializadas em ações, diz Luiz Eduardo Portella, sócio da Modal Asset. “Com os juros no fim do movimento [de queda], a turma macro mirou a bazuca para a bolsa, que ainda está devendo em [valor] relativo para outros mercados”, afirma.

Portella, do Modal, vislumbra um fluxo adicional para a renda variável pela percepção que o Brasil tem hoje a condição de ter uma Selic estruturalmente menor. Não há pressões inflacionárias no horizonte e os índices em níveis baixos devem ajudar na inércia para o ano que vem. Ele ainda cita o alinhamento da equipe econômica, com o BNDES menor, os bancos públicos aparentemente mais seletivos na oferta de crédito, como fatores que dão condições para que o BC seja bem sucedido na sua missão de política monetária.

“A grande diferença de quando tivemos a Selic na casa dos 7% na gestão Tombini [o presidente do BC durante o governo Dilma], é que, pela primeira vez, tem uma equipe unida em torno do mesmo objetivo”, afirma.

Adicionalmente, Portella vê no passo dado para privatizar a Eletrobras e a esperada aprovação da TLP como sinais de que o governo Temer tem poder de barganha para seguir no seu script reformista.

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